Tradução

"Nunca deixe de sonhar"

"Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor de sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor. Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades." (Augusto Cury)

domingo, 4 de agosto de 2013

Desafio - fazer diferente

Precisamos desafiar nossos alunos. 

Imagem disponível em: <http://freirodrigodearaujo.blogspot.com.br/2010/03/deus-te-ama-e-para-ele-voce-faz.html> Acesso em 04/08/2013. 

Desde que comecei a lecionar, sempre fiquei incomodada com a monótona participação da maioria dos alunos durante as aulas. Muitas vezes, após minha estada com eles, voltei para casa preocupada, e até triste. Então, comecei a carregar um peso que sabia que eu precisava fazer alguma coisa para descarregá-lo. Algumas vezes, até comecei a culpar-me por tanta desmotivação. Fiquei a pensar por um longo tempo,e não conseguia descobrir nada. Comecei a conversar com outros professores, e fui notando que a realidade com eles não era diferente. Ás vezes, até ouvir de alguns colegas o fato de que tal comportamento fazia parte do perfil do aluno, e de toda a classe como seres humanos. O que não amenizou meu desconforto. Não acredito nisso. 
Passei a pensar mais a minha prática, e em tantos fundamentos que estudei em toda a minha formação acadêmica, além disso, comecei a pesquisar ainda mais e observar com frequência o comportamento dos alunos, principalmente as vertentes: participativo x omisso. 
Somos diferentes, cada aluno traça um perfil, assim como os professores, mas todos somos humanos e em constante formação. O que é importante. 
Vivemos épocas e realidades diferentes, inclusive, novas necessidades de aprendizagem. E ainda, como professores, temos um papel fundamental na vida de cada aluno. Somos nós, professores, que direcionamos o trabalho pedagógico e preparamos o aluno para receber tais informações e transformá-las em conhecimento. Muitas vezes, nos deixamos ser levados por ideologias que moldam o nosso andar, que nos desafiam, deixando-nos até desequilibrados. Mas, talvez, os desequilíbrios são precisos para que encontremos melhores formas de caminhar. Portanto, é relevante a postura do professor em sala de aula como responsável pelo processo de aprendizagem, e assim, não deixar ser conduzido por um grupo que se apresenta desmotivado, mas que na verdade, não estão desmotivados, estão despreparados e dependentes da atuação do professor. 
Nossos alunos têm hábitos que desconhecemos, e nenhum deles pode justificar a atuação do estudante em sala de aula. Mas o que fazemos com eles durante nossas aulas pode fundamentar o compromisso que será organizado por cada aluno durante o processo escolar. Portanto, não nos desliguemos do que precisa ser feito com os alunos para que adquiram hábitos necessários. Não podemos ser aliados somente a um livro didático que foi preparado por pessoas que sabem o caminho, mas não conhecem seus alunos. Vemos esse material como apoio ao que precisa ser desenvolvido, mas sempre atentos às possibilidades de seu uso. Não fiquemos presos à fala, muitas vezes advindas dos pais, de  que o livro precisa ser trabalhado até a última página, sem exceção de nenhuma, porque custou caro, ou como prova de que o estudante está fazendo alguma coisa na escola. Quem vive a realidade escolar e trabalha com crianças e adolescentes, sabe que o livro se torna pequeno diante da informatização, hábitos familiares e necessidade de formação humana. Sim, o livro é importante, mas não é o único, nem capaz, sozinho, de atender às reais precisões. Antes de passar página por página, nosso aluno precisa ser preparado para entendê-lo como útil e propulsor para novos aprendizados. E aí, vemos que o professor não se omite em nenhum momento desse processo. Antes de qualquer ferramenta, este continua a principal peça para a montagem do quebra-cabeça, e nosso aluno espera por isso, mesmo sem saber. Pois, quando falta essa peça, as outras começam a se encaixar em qualquer lugar e o resultado, quando não há interferências precisas, é uma verdadeira desordem. Portanto, o professor tem de estar organizado e presente. 
Foram reflexões como essas, que me levaram a voltar para a escola neste 2º semestre, disposta a ser melhor, e a descobrir melhores formas de trabalho, inclusive o trabalho em grupo, não só entre alunos, mas principalmente entre os profissionais. Precisamos nos unir para o bem. 
Então, no primeiro dia de aula, 01 de agosto, propus ao Ensino Fundamental II, em aulas de Língua Espanhola, dinâmicas de grupo, que fosse possível o reconhecimento de um resultado rápido, participativo e agregador de valores. Vejam algumas coisas que aconteceram: 

6º ano: antes das férias, os alunos estudaram sobre partes do corpo humano e descrições físicas. Então, cada grupo ficou responsável de desenhar em uma folha de jornal ou revista, uma parte do corpo (o que foi decidido entre eles para evitar repetições). A medida que um grupo terminava, alguém colava sua parte na lousa, até montar um boneco. Essa atividade proporcionou reflexões acerca da importância do trabalho em equipe, tendo a visão de que cada grupo formaria uma peça de um quebra-cabeça, onde a participação de todos é necessária para a realização de um trabalho de qualidade. Após essa dinâmica, cada grupo teve de atribuir um título ao boneco e produzir um texto, em espanhol, fazendo as descrições físicas do mesmo. Para isso, consultaram a matéria estudada, o dicionário e os próprios colegas. Foi uma atividade divertida e produtiva. Não deixamos de trabalhar a parte didática. Vejam as fotos. 




7º ano: usamos a sala de informática, onde realizamos uma dinâmica, empregando o espanhol. Cada aluno escreveu em um pequeno pedaço de papel, uma palavra que significasse sua principal qualidade e outra, sua principal dificuldade.  Depois, misturamos os papéis. Cada aluno retirou um papel, não necessariamente o seu, e atribuiu a qualidade e a dificuldade a outro amigo, como forma de ver como cada um se vê e como o outro lhe vê. Em algum momento, alguém mencionou da dificuldade de falar de si mesmo, e do quanto a dinâmica foi importante para a vida do estudante. Após essa atividade, acessamos o site "CVC-Cervantes" e realizamos alumas atividades gramaticais, de leitura e vocabulário, jogos, atividades lúdicas que levam o aluno a ler em espanhol e praticar o que já aprendeu em sala de aula. Todos participaram. 




8º ano: fizemos a mesma dinâmica do papel com uma qualidade e uma dificuldade. Nessa sala, as reações foram ainda melhores, pois ouvir uma palavra, a qual muitas vezes é vista como um defeito do outro, pode soar para alguns como uma ofensa. O que gerou certas discussões e foram relevantes para o trabalhar em grupo. Em seguida, dividiram-se em grupos de 4 alunos. Cada grupo recebeu um texto escrito em espanhol, o qual teriam de lê-lo e apresentá-lo para os demais usando uma forma criativa e rápida de passar a mensagem. Alguns alunos escreveram um novo texto, falando do mesmo. Outros criaram um diálogo. Outros preferiram falar naturalmente sobre o que leram. E um outro grupo preferiu fazer uma pequena dramatização através de desenho na lousa. Vejam a foto. Todos se superaram, falaram em espanhol e todos participaram, cada um de seu modo. 



9º ano: foi feita a mesma dinâmica da qualidade e do defeito. Todos participaram e foi perceptível o valor da atividade. A seguir, continuamos nossos estudos sobre a música em espanhol. Para isso, usamos a sala de informática, usando o google.es, pesquisamos sobre a expressão "spanglish". (Uso do espanhol misturado com o inglês nos Estados Unidos). Usando o word, cada um organizou uma apresentação escrita de sua pesquisa. Cada um teve para isso, aproximadamente 15 minutos. Aprenderam sobre o assunto, leram e escreveram em espanhol. E para a minha alegria, até os mais tímidos fizeram a atividade sem hesitar. 

Precisamos desafiar nossos estudantes. Pois quando fazemos isso, desafiamos a nossa própria capacidade de fazer diferença na vida de cada aluno. Nossos alunos precisam saber que são capazes, e que é preciso confiar no seu professor e ser diferente, pois quem tem êxito são aqueles que fazem a diferença. 

Voltei para casa feliz e acreditando que posso ser cada vez melhor. 

Para nosso aluno, nós somos a diferença. E para o professor, o aluno também é um diferencial. O resultado de tudo isso, é o sucesso de cada um: alunos e professores. 







Lo que importa no es el precio, sino el valor que encontramos en todo lo que hacemos.

Primer día de clase de Lengua Española para la Enseñanza Fundamental I.

¿Lo que hacer? Trabajar con amor. 



Una gran preocupación para el primer día de clase, después de las vacaciones de julio, es lo qué hacer para las bienvenidas de los chicos a la escuela, siendo que la enseñanza de español para chicos en la Enseñanza Fundamental I  sucede solamente una vez a la semana, y en según semestre, naturalmente tenemos menos tiempo que el primero. 
Hay muchas y muchas posibilidades de hacer cosas distintas de la costumbre pedagógica. Hay como trabajar con canciones, videos, poesías, juegos de cartas, dinámicas, etc., sólo que para eso, se usa todo el tiempo de una clase. Entonces, para no perder el tiempo de estudiar los aspectos lingüísticos, gramaticales, los cuales serán cobrados en las evaluaciones para nota, y ganar solamente en la diversión y motivación de los alumnos, preparé este recuerdo usando hoja de EVA amarilla y roja (haciendo alusión a los colores de la bandera de España)  , adhesivo de caritas felices, y un pirulí de patitas de león (referenciando la fuerza de nuestra caminada y el símbolo de nuestra escuela). Corté el EVA en un dibujo de una mariposa (aludiendo a la história de la mariposa, su metamorfose). 
Cada alumno recibió un recuerdo, en seguida, vieron el video escrito en español "Metamorfosis de la mariposa", disponible en<http://www.youtube.com/watch?v=GuHYB6O2b24 y así, pudieron reflejar y comprender por qué la maestra organizó el recuerdo. Fue un modo de trabajar la lectura, la reflexión, los sentidos y aún, hablar de animales y colores. Todos se quedaron muy contentos, y nuestro primer encuentro despues de las vacaciones, fue un pozo de felicidad. La misma actividad sirvió tanto para el 2º, como para el 3º año. 
Una tarea que se presenta tan simple, pero con un tamaño significado para nosotros que nos encontramos todos los días con tantos lindos chicos.
Y recortar la mariposa, no fue una invenció mía. Ya he visto en muchos sitios, ya he visto otros profesores de la pedagogia haciendo cosas así, y mucho más. Lo que hice fue solamente usar la idea con estudiantes de español.  
El corazón no se equivoca. Lo que es de verdad, vale mucho, mismo que se parezca una tontería. 

¡Buenas noches!