Tradução

"Nunca deixe de sonhar"

"Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor de sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor. Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades." (Augusto Cury)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Aprender a aprender - motivação


Este é um dos vídeos que mais me motivou a continuar querendo aprender. Na educação, muitas vezes, nos sentimos fracos, sem criatividade, e até incapazes diante de algumas situações implanejadas, inclusive rotineiras. Mas somos educadores, e o nosso ofício requer muita força de vontade. Ensinar não significa oferecer um modelo pronto de aprendizagem, de ensino. Diante de minha pouca experiência confirmo o que muitos autores já disseram: o ensino só acontece quando há aprendizagem e vice-versa. Aprender antes de tudo exige persistência diante das necesssidades de querer aprender. Aprender demanda querer descobrir, compreender, e conseguir, e para que isso seja possível, o professor tem um papel fundamental, uma vez conhecedor de seus objetivos diante das necessidades reais de aprendizagem, de oferecer condições de produção, criar situações modelo, possibilidades que mostrem o caminho a ser trilhado, e acima de tudo ser paciente com o seu diferente, criar expectativas e proporcionar confiança, o que é perceptível na interação dos personagens neste vídeo.
No início deste ano (2012) ao descobrir este vídeo, não hesitei em levá-lo para a escola onde trabalho. Reunimos todos os alunos do E.F.II no pátio do colégio para assistí-lo, e a seguir passamos uma caixinha com papéis em branco (cores sortidas a propósito), no qual cada aluno deveria resumir em uma palavra a sua visão peculiar do mesmo. Curiosamente alguns alunos fizeram um ponto de interrogação, o que tornou a atividade ainda mais relevante. A ideia era dividi-los em pequenos grupos de acordo com as cores, para que estes discutissem, discordassem e apresentassem suas conclusões, mas acabamos em um único grupo (grupão), e os resultados supriram as nossas expectativas. Alguns se mostraram curiosos para entenderem a final o que queríamos passar, pois achavam que não tinham entendido absolutamente nada; outros ficaram inquietos, queriam falar tudo o que captaram, até recontar a história. Concluímos que mesmo sem linguagem, o vídeo foi capaz de nos motivar, visto que faz com que sejamos autores da história enquanto os pesonagens se movimentam, e ainda nos remete aos tempos de cinema mudo. Essa atividade nos levou a discutir assuntos imprescindíveis no espaço escolar: força de vontade, respeito, educação, aceitar o diferente, compromisso, comprometimento, ser diferente, ser a própria mudança etc.
E foi uma aceitável dinâmica em um momento oportuno, que pode ser aperfeiçoada e enriquecida ainda mais.

Abraços!